Você tem problema com poeira? Ou não?…

Por um bom tempo, os processos industriais, principalmente aqueles que lidam com transformação ou produção de bens minerais, tiveram sua imagem terrivelmente depreciada perante a opinião pública. Ao se perguntar às pessoas sobre a visão que possuem das empresas de mineração, siderúrgicas, cerâmicas, pedreiras e atividades que lidam com bens minerais em geral, a resposta é normalmente negativa.

Por um lado, existe um enorme desconhecimento dos benefícios que estes produtos geram para a sociedade como um todo. As pessoas não identificam com clareza e em uma relação direta aquela operação industrial e os bens que elas utilizam no dia a dia. Estes produtos estão presentes em praticamente 100% dos bens que usamos ou consumimos. De metais, de todos os tipos e formas, a vidros, plásticos, remédios, prédios e construções, veículos, bicicletas, livros, embalagens e por ai vai. Enfim, quase tudo que utilizamos é extraído da terra. A exceção é aquilo que é plantado e obtido de plantas, basicamente.

Por outro lado, atividades que irremediavelmente afetam o ambiente, existem há muitos séculos e, apesar de seus produtos serem responsáveis pela geração de enormes benefícios para a evolução da humanidade, seus padrões de controle e de impacto aceitáveis ficaram defasados da expectativa das pessoas pela rápida evolução da sociedade e de sua demanda cada vez mais consciente. Este descasamento entre a expectativa da sociedade e o desenho dos projetos produtivos tem gerado embates importantes que exigem posturas mais modernas das empresas. O ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança em português), que passou a ser uma referência, um padrão importante para as empresas responsáveis e bem aceitas na sociedade, uma exigência formal e mesmo informal, veio para ficar. E esta é certamente a tendência, exigindo adaptação rápida das empresas.

Não dá para produzir da forma como faziam. É preciso mudar, e rapidamente!

O assunto é bem abrangente para ser tratado apenas neste paper, e gostaríamos de focar na questão das emissões de material particulado, que é onde a SUPPRESS pode auxiliar.

Muitas vezes, como engenheiros ou técnicos de campo, nos acostumamos com certas condições operacionais e as achamos normais. Nossa visão é diferente daqueles que estão observando de fora, ou com um olhar de quem vive em outro ambiente. E, na nossa opinião, este descompasso entre a forma como a empresa se vê por dentro e a maneira como o público externo a enxerga é um grande fator de geração de conflitos onde todos acham que tem razão.

Certa feita, nos deparamos com uma foto em um estande de uma feira que enfocava a unidade produtiva ou os equipamentos de beneficiamento de minério. Era este o produto sendo vendido. Reparem que aquela poeira que aparece naquela foto, provavelmente, não era nem notada, aos olhos dos engenheiros/ operadores daquela planta. Do contrário nunca iriam utilizar aquela foto como instrumento promocional! Eles simplesmente não enxergavam aquela poeira. Era algo “natural” e “inerente ao processo”. Em bom português:- Fazia parte.

Mas ao olhar de quem não vive naquele ambiente, o que lhe chama a atenção é exatamente aquele “poeirão”!

No passado, as pessoas viam o impacto de suas operações como mal necessário. Aqueles que conviviam com uma obra barulhenta e “poeirenta” ao lado da sua residência, se conformavam com aquilo entendendo ser algo que era naturalmente assim. Aceitavam ter que convier com aquilo com certa naturalidade. Fazer o que? Vai passar… e vamos aguentando.

Hoje, a percepção das pessoas é outra. Sabem que existe tecnologia que permite mitigar ou minimizar estes impactos. Sabem que não é admissível produzir, seja o que for, penalizando as pessoas que estão fazendo parte daquela operação ou que sejam impactadas por ela. E demandam que as empresas se ajustem a este novo padrão de exigências. Pressionam as empresas diretamente, através de entidades de governo e de estado, através da imprensa, enfim, geram um desgaste enorme para ter este impacto controlado, afetando sobremaneira a relação e o nome da empresa de forma muito negativa.

Na nossa atividade, temos encontrado empresas que saíram na frente, se antecipando às demandas de forma impressionante! Buscam atuar de forma proativa, reduzindo os impactos, dialogando com todos os stakeholders e implementando soluções de engenharia disponíveis no mercado. Em alguns casos, estas empresas são indutoras de importantes desenvolvimentos tecnológicos.

Temos orgulho de estarmos fornecendo canhões de névoa para estas empresas de vanguarda. Empresas que buscam, em várias frentes, atingirem o padrão máximo como operações sustentáveis. Empresas que certamente estarão, em futuro muito próximo, 100% em conformidade com os padrões mais exigentes de ESG.

Estamos muito felizes por participarmos deste processo, fornecendo equipamentos e aprendendo muito com estes desenvolvimentos conjuntos com clientes tão competentes. E traz muita satisfação para a SUPPRESS comprovar que os equipamentos que fabricamos e comercializamos realmente apresentam resultados fantásticos nas suas áreas de atuação, em sintonia com nosso Propósito de ser o melhor fornecedor de equipamentos Canhões de Névoa do mercado brasileiro.

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